A Tarde É Sua, TVI, Fátima Lopes, clique aqui para ver o programa – a partir de 2:07:14
Os primeiros a descreverem a resposta sexual humana foram Masters & Johnson,, eles eram um casal americano que tiveram o primeiro laboratório de estudo da sexualidade humana na década de 70. Segundo eles a resposta sexual era linear seguindo a seguinte sequência: excitação, platô, orgasmo e resolução.
No final da década de 70 Kaplan, outra investigadora sobre a sexualidade humana, juntou-se a eles e descreveram uma nova resposta sexual, ajuda sendo linear, mas acrescentaram o desejo a esta resposta, sendo assim a resposta sexual deveria segui a seguinte ordem de acontecimentos: desejo, excitação, platô e orgasmo.
Com esta descrição existia uma ordem a ser seguida para que a resposta sexual acontecesse: primeiro era preciso que se sentisse desejo pelo ato sexual, depois viria a excitação, seguindo de um platô que culminaria no orgasmo. No fim haveria um período de pausa para preparar o corpo para um novo ato sexual.
Somente, em 2001 Basson quebrou essa linearidade da resposta sexual, mostrando que ela é cíclica e não uma simples sequência de acontecimentos e o ato sexual pode começar mesmo na ausência do desejo sexual, por exemplo, se o casal tiver desejo de aumentar a sua intimidade.
Segundo Basson a relação sexual pode começar por vários motivos, mesmo que não haja o desejo espontâneo. O amor, a intimidade, as fantasias, a vontade de estar junto, a auto excitação, entre outros, podem ser o início desse ciclo e o motivo para o começo do ato sexual.
Isso é muito importante principalmente para as mulheres que muitas vezes acabam se afastando da sua vida sexual por falta do desejo, o desejo sexual pode ser estimulado e há várias maneiras de fazemos isso.
O desejo é uma resposta cognitiva, está na nossa cabeça e é através dos nossos pensamentos e fantasias que podemos estimula-lo. Para isso precisamos aceitar no nosso direito e vivermos a nossa sexualidade de uma maneira saudável e prazerosa pois quanto mais prazer temos em nossas experiências mais queremos repeti-las quando pensamos nelas.