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DISFUNÇÃO ERÉTIL

Em princípio a disfunção erétil é definida como a incapacidade, por um período de mais de 3 meses, de manter uma ereção satisfatória para que haja a penetração.

É importante dizer que os homens não são máquinas que estão sempre prontos para a relação sexual, portanto não acontecer a ereção em situações esporádicas não é caracterizado como uma disfunção erétil.

A princípio a  capacidade de ter uma ereção, bem como de mantê-la, depende de fatores psicológicos, físicos e fisiológicos. Portanto é importante uma avaliação minuciosa e específica com a finalidade de encontrarmos o diagnóstico correto e o tratamento adequado.

De tal forma que muitas vezes será necessária a atuação de uma equipe interdisciplinar que poderá ser formada por uma fisioterapeuta, um médico e um psicólogo. Certamente todos com especialização em sexualidade.

TRATAMENTO

Acima de tudo é importante ressaltar que o tratamento adequado depende diretamente de encontrarmos a causa da disfunção. De fato muitas vezes as causas são multifatoriais e o tratamento deverá ser interdisciplinar.

Em síntese quando as causas são fisiológicas a utilização de remédios, seja comprimidos, bem como injeções, poderá ser recomendada. Dessa forma o médico especialista irá acompanhar este paciente.

Da mesma forma, quando as causas são psicológicas, como a ansiedade e o estresse, o homem deverá fazer terapia e o psicólogo especialista será responsável pelo tratamento.

No enteando, quando as causas são físicas, como por exemplo, em consequência da prostatectomia, cirurgia para a retirada da próstata, a fisioterapia é o tratamento mais adequado.

Importante ressaltar que também é necessário ter um fisioterapeuta especialista, que tenha a formação para promover uma reabilitação neuromuscular do pavimento pélvico, com a finalidade de tratar a disfunção erétil.

Além disso, as alterações metabólicas causadas pela reabilitação perineal terão como efeito o aumento do metabolismo na pelve, o aumento da irrigação sanguínea e dessa forma também será útil para melhorar o desempenho da ereção.

Inegavelmente a grande vantagem dos nossos tratamentos é o fato de sempre visarmos uma reabilitação global dos músculos do PERÍNEO. Sendo assim eles serão capazes de fazer TODAS as suas funções: urinária, defecatória, e, com certeza, sexual.

Assim sendo, todos os tratamentos seguem o revolucionário e inovador conceito Reabilitação Perineal Ativa e Série desenvolvido pela fisioterapeuta Dra. Laira Ramos.

SATISFAÇÃO SEXUAL

Inegavelmente a penetração não é a única forma de termos prazer e, nesse sentido, viver uma sexualidade apenas focada no prazer com a penetração poderá trazer frustração e insatisfação sexual. Independente de termos ou não alguma disfunção sexual.

Certamente para vivermos uma sexualidade plena e com o máximo de prazer é importante explorarmos o nosso corpo inteiro e as diversas formas de prazer que podemos sentir.

Com o propósito de melhorarmos a nossa experiência sexual podemos utilizar todos os 5 sentidos: visão, audição, paladar, olfato e tato. Quanto mais presente e conectados estivemos mais intensa e profunda será a nossa experiência.

HOMEM

De fato o homem geralmente procura a reabilitação perineal depois de ter passado pela cirurgia do cancro da próstata, a prostatectomia. É provável que este homem tenha, depois da cirurgia, incontinência urinária (perda de xixi) e disfunção erétil (problemas com a ereção).

A prostatectomia não é a única causa dessas patologias, elas também podem acontecer por causa do envelhecimento ou outras patologias, como o diabetes.

Certamente a incontinência urinária (perda de xixi) é a queixa mais comum que o homem apresenta, no entanto devido a fraqueza dos músculos do PERÍNEO ele também pode apresentar  incontinência fecal (perda de gases ou fezes), e disfunções sexuais (disfunção erétil).

No entanto a hiperatividade muscular, ou seja, a dificuldade de relaxar estes músculos, sem dúvidas pode ser a causa da retenção urinária (dificuldade de fazer xixi), obstipação intestinal (dificuldade de evacuar), algias pélvicas (dores na região da pelve) e de dores nas relações sexuais.