Este mês, falei muito sobre a dispareunia, ou seja, a dor durante a relação sexual. Esse foi o tema central da minha palestra nos EUA, na ISCG 2024, e aqui em Portugal, no simpósio da CUF sobre “Os Territórios da Endometriose”.
Antes de mais nada, precisamos ouvir nossas pacientes quando relatam dor durante as relações e oferecer soluções eficazes. Infelizmente, muitas mulheres ainda têm seu sofrimento ignorado, o que as leva a acreditar que sentir dor é normal. No entanto, a dispareunia é um sinal claro de que algo não está bem e requer tratamento adequado.
Além disso, essa condição pode estar associada a diversas causas, como endometriose, tensão do pavimento pélvico, alterações hormonais e cicatrizes pós-cirúrgicas. Sem um diagnóstico preciso, muitas mulheres passam anos sem o tratamento correto, comprometendo sua qualidade de vida e seu bem-estar emocional.
Pensando nisso, desenvolvi um protocolo de tratamento que combina técnicas especializadas para garantir alívio da dor sem desconforto. Os atendimentos acontecem em um ambiente seguro, acolhedor e com total privacidade, proporcionando tranquilidade desde a primeira sessão.
Outro ponto essencial é que esse método respeita os limites de cada paciente. Dessa forma, é possível recuperar a qualidade de vida, restabelecer a confiança e viver a sexualidade sem dor.
Se sente dor durante as relações sexuais, não ignore os sintomas. Procure ajuda e marque uma avaliação.
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Laira Ramos
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